Residentes
Joana de Lima Mayere
Joana de Lima Mayere nasceu em Porto Alegre - RS, em 1988, mas atualmente, reside e trabalha em Curitiba-PR. Seu trabalho explora o uso sustentável de fibras naturais e a criação de cor por meio de corantes vegetais, tendo como na arte têxtil sua principal forma de expressão. Através de um processo constante de aprendizagem e desconstrução de técnicas tradicionais de costura, cria peças que visam realçar a beleza inerente dos materiais naturais, focando em resultados livres e orgânicos. Seu trabalho pretende ser multifuncional, habitando diferentes superfícies e servindo tanto como obra de arte quanto como peça utilitária da vida cotidiana.
Rafaella Pacheco
Natural de Curitiba/PR, Rafaella Pacheco é artista visual, pesquisadora e arte educadora. Possui formação em Artes Visuais pela Universidade Federal do Paraná, especialização em Ética e Direitos Humanos. Atualmente, é mestranda em Poéticas Visuais do Programa de Pós-Graduação da ECA-USP. Seu ofício se apoia na percepção, coleta e mediação de experiências e sensações entre as coisas - corpos, restos, gestos, ideias, - procurando pensar a pintura dentro de uma ética do convívio dado por contrastes e similitudes entre as partes envolvidas, entendendo que afetos podem ser estabelecidos por relações plurais e agonísticas.
Maikel Aparecido da Maia
Maikel Aparecido da Maia é nascido em Curitiba-PR, em 1983. Graduado em Gravura pela Escola de Música e Belas Artes do Paraná, desenvolve pesquisas sobre as relações práticas e conceituais possíveis entre desenho, gravura e publicação. Na sua trajetória estão Desenho e Pintura no Centro de Artes Guido Viaro, estudos no ateliê de Gravura em Metal do Museu da Gravura Cidade de Curitiba, no Solar do Barão. Das exposições individuais, destacam-se: pôr tudo À prova, na Boiler Galeria; Causas Naturais : Museu da Gravura; A Vida Real e a Imaginação Sobre Ela, no Centro Cultural do Sistema Fiep; Esvaziar e Ouvir, na Galeria de Artes do Sesc Londrina; Dessa Maneira Somos Apresentados Um a Ausência do Outro”, na Casa Andrade Muricy.
Walter Thoms
Walter Thoms Nasceu em 1991, na cidade de Curitiba (PR). Trabalha com fotografia e vídeo. Seu trabalho é guiado por uma abordagem documental onde as imagens criadas são pensadas para se conectarem entre si. Na maioria de seus projetos as fotografias se conversam para formarem narrativas. Tem um interesse especial por fotolivros, publicações, processos de edição e sequenciamento de imagens. Integrou a 2a edição do fotolivro "Imaginário Cromático" (2013), com a série "O Chamado da Montanha (2010-2013)". Editou os livros "Huellas" de Ana Sallas (2019), "Avesso do Verso" de Angelo Silva (2020) e colaborou na edição do fotolivro "Leve a sério o que ela diz" de Isa Lanave (2022). Em seu projeto a longo prazo, "Os anos são como névoa" investiga a relação entre família, memória e noções de classe.
Patrícia Jerônimo da Silva
Patrícia Jerônimo da Silva, também conhecida como Pretícia, é nascida em Curitiba. Sua pesquisa artística dedica-se aos estudos, desenvolvimentos e práticas de processos fotográficos-históricos. É formada em Fotografia Digital e Analógica pelo Núcleo de Extensão da Universidade Federal do Rio Grande do Sul e especialista em Ferrotipia e Ambrotipia pela Penumbra Foundation de Nova Iorque. Também estudou no Lab Clube, no Rio de Janeiro. É idealizadora e realizadora do Lab Secreto, laboratório e ateliê fotográfico de uso coletivo em Curitiba, que tem como intenção fomentar a fotografia lenta (slow photography). Sob orientação do professor Alexandre Lopes, realizou residência / pesquisa nas técnicas de revelação e ampliação no Studio Fotico em Belo Horizonte. Faz parte do Afrotonizar, Plataforma de Afro.Indígena
Ricardo Werá
Ricardo Werá Mariano tem 18 anos. Desenha, faz escultura em madeira, é compositor e cantor, além de integrar o Coral Nhe'ē Porã da Tekoa Takuaty, na aldeia indígena da Ilha da Cotinga, Paranaguá - PR. É filho de Juliana Kerexu, uma mulher forte, que luta pela proteção da cultura Mbya-Guarani e pelos direitos das mulheres indígenas. Foi artista convidado na exposição "Netos de Makunaimî" no MusA, Museu de Arte da UFPR (2020) e Exposição Vexá (SP, 2020). Participou da 14ª Semana de Meio Ambiente de Paranaguá (2019) com exposição de Gravuras; Participou do Projeto de Etnoturismo - Trilhas Interpretativas da Tekoa Takuaty (Paranaguá, 2019); Participou de Palestra do Curso de Pedagogia da UFPR, como intérprete de Cânticos Sagrados Guarani (Curitiba, 2019); Participou de Reportagem do Programa de Richard Rasmusseim e Paraná Turismo sobre a Tekoa Takuaty (PR/2019); Participou do 1º Encontro de Saberes Ancestrais - Oficina Mbya Guarani (Curitiba, 2021); Participante do Acampamento Luta pela Vida (Brasília, Ago./2021); Participante da II Marcha Nacional das Mulheres Indígenas (Brasília, Set./2021); Participou do Festival de Alquimias do Instituto Nhandecy (Curitiba, Out./2021); Vídeo musical com canção de sua autoria "Na força do Mboraí" (Secultur, Paranaguá, 2021).